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EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Redes de ensino receberam orientações sobre oferta de atendimento educacional especializado no âmbito do Programa Escola em Tempo Integral para garantir direito a aprendizagem e desenvolvimento humano sem discriminação.
O documento é um ofício do Ministério da Educação do Brasil, datado de 25 de novembro de 2024, fornecendo orientações sobre o Atendimento Educacional Especializado (AEE) no âmbito do Programa Escola em Tempo Integral (ETI). Ele menciona a Lei nº 14.640, de 31 de julho de 2023, que institui o Programa ETI para oferecer assistência técnica e financeira aos entes subnacionais, visando a criação de novas matrículas em tempo integral na Educação Básica.
O ofício reforça a importância da educação inclusiva e a necessidade de garantir o acesso e a permanência de estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação em um sistema educacional inclusivo. A Lei Brasileira de Inclusão (LBI) e a Política Nacional de Educação Especial são citadas como marcos normativos que asseguram esses direitos.
O documento também destaca a necessidade de integração do AEE à proposta pedagógica das escolas e a oferta de serviços de apoio especializado para eliminar barreiras no processo de escolarização. Além disso, aborda a organização curricular para a oferta de tempo integral, o financiamento do estudante matriculado no AEE e no tempo integral, e as orientações para estudantes com deficiência que realizam tratamento médico ou terapêutico.
Stainer Silva
20 de fev. de 2025
O atendimento educacional especializado (AEE) é uma modalidade essencial para assegurar que todos os estudantes, independentemente de suas necessidades específicas, tenham acesso pleno à educação. O ofício Nº 1379/2024 do Ministério da Educação do Brasil, datado de 25 de novembro de 2024, fornece diretrizes claras para a inclusão dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento (TGD) e altas habilidades/superdotação no âmbito do Programa Escola em Tempo Integral (ETI).
A implementação do AEE é vital para a criação de um ambiente educacional inclusivo. Este tipo de atendimento é responsável por identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem barreiras no processo de escolarização dos estudantes. A integração do AEE à proposta pedagógica das escolas permite que as necessidades específicas dos estudantes sejam atendidas de maneira eficaz, garantindo seu direito à educação em igualdade de condições.
Os transtornos globais do desenvolvimento (TGD) são condições que afetam múltiplas áreas do desenvolvimento, incluindo habilidades de comunicação, interação social e comportamento. Entre os TGDs mais comuns estão o Transtorno do Espectro Autista (TEA), a Síndrome de Rett, a Síndrome de Asperger e o Transtorno Desintegrativo da Infância. Estes transtornos exigem uma abordagem educacional especializada para garantir que os estudantes possam desenvolver suas capacidades ao máximo.
O ofício reforça que a educação inclusiva é um direito garantido pela legislação brasileira, incluindo a Lei Brasileira de Inclusão (LBI) e a Política Nacional de Educação Especial. A implementação do Programa ETI busca ampliar o acesso à educação em tempo integral, atendendo às metas do Plano Nacional de Educação. Ao integrar o AEE nas escolas, é possível criar um ambiente que valorize a diversidade e promova a inclusão.
A inclusão de estudantes com TGD em programas de educação em tempo integral apresenta desafios significativos, como a necessidade de formação continuada dos professores e a adaptação dos currículos escolares. No entanto, também oferece oportunidades para desenvolver práticas pedagógicas inovadoras que beneficiem todos os alunos. A colaboração entre professores, famílias e a comunidade escolar é fundamental para a criação de um ambiente verdadeiramente inclusivo.
Em resumo, o Atendimento Educacional Especializado é uma peça fundamental no desenvolvimento de uma educação inclusiva e integral. A inclusão de estudantes com transtornos globais do desenvolvimento no Programa Escola em Tempo Integral é um passo crucial para garantir que todos os estudantes tenham acesso às mesmas oportunidades de aprendizado e desenvolvimento. É responsabilidade de toda a sociedade trabalhar em conjunto para eliminar barreiras e promover um sistema educacional mais justo e inclusivo.
Stainer Silva
19 de fev. de 2025
No post de hoje, o Prof. Stainer compartilha dicas valiosas sobre como organizar seu planejamento escolar para o primeiro semestre de 2025. Fique conosco e transforme sua rotina em uma experiência mais produtiva e gratificante!
Conteúdo
Como fazer um planejamento escolar para o primeiro semestre de 2025
1. Análise Inicial
2. Divisão do Semestre
3. Planejamento de Aulas
4. Metodologias e Recursos
5. Avaliações
6. Registro e Monitoramento
7. Projetos Especiais
Modelo de planejamento escolar para o primeiro semestre de 2025
O nosso planejamento semestral está conforme as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que nos ensina sobre a importância da organização para o melhor aproveitamento do semestre letivo.
Como fazer um planejamento escolar para o primeiro semestre de 2025
Para realizar um bom planejamento escolar para o primeiro semestre de 2025, é essencial considerar diferentes níveis de organização. Isso ajudará a otimizar o tempo e a efetivar os métodos de estudo adotados durante o período.
Objetivos Gerais de um Planejamento Escolar
Garantir o desenvolvimento integral dos alunos.
Promover a aquisição de competências e habilidades previstas na BNCC (Base Nacional Comum Curricular).
Estimular a participação ativa dos alunos em projetos interdisciplinares.
Dicas para Fazer um Planejamento Escolar Eficiente
Veja agora mesmo algumas dicas para elaborar um planejamento escolar eficaz para o primeiro semestre de 2025:
1. Análise Inicial
Levantamento das Diretrizes Educacionais
Primeiro passo: Verifique as orientações da Secretaria de Educação ou da sua instituição escolar sobre as diretrizes educacionais vigentes para o período letivo.
Conheça os Alunos
Importante no início do semestre: Identifique o perfil das turmas. Observe as necessidades específicas de cada aluno e os desafios do grupo.
Defina os Objetivos
Aspecto técnico: Determine as competências e habilidades a serem desenvolvidas ao longo do semestre, alinhadas à Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
2. Divisão do Semestre
O segundo passo para a criação do planejamento escolar do primeiro semestre de 2025 é a divisão do semestre em módulos específicos, visando atender as necessidades pedagógicas conforme as diretrizes da BNCC.
O semestre, que possui aproximadamente 20 semanas úteis, deve considerar feriados, recessos e eventos escolares para uma distribuição equilibrada dos conteúdos. A seguir, um exemplo de divisão modular:
Janeiro/Fevereiro: Início do semestre, diagnóstico das turmas e retomada dos conteúdos essenciais.
Março: Avanço nos conteúdos principais e introdução de projetos interdisciplinares.
Abril: Continuidade dos projetos e consolidação das aprendizagens.
Maio: Avaliações intermediárias e reforço dos pontos críticos.
Junho: Revisões, conclusão dos projetos e preparação para o encerramento do semestre.
3. Planejamento de Aulas
Organização Semanal do Planejamento Escolar
Após dividir o semestre em módulos mensais, é fundamental organizar um cronograma semanal detalhado com conteúdos e atividades para cada disciplina. A seguir, confira alguns exemplos de divisão semanal:
Segunda a Sexta:
Divisão dos tempos de aula: Distribua os tempos de aula de modo a cobrir todo o currículo.
Rotinas Flexíveis: Inclua momentos de aula expositiva, prática e lúdica, respeitando a faixa etária e os interesses dos alunos.
Atividades Extras: Planeje dinâmicas, excursões pedagógicas, semanas temáticas e eventos comemorativos.
Segunda-feira:
Revisão de conteúdos e atividades diagnósticas.
Terça-feira:
Aula expositiva e prática, com ênfase em raciocínio lógico.
Quarta-feira:
Dinâmicas interdisciplinares e trabalhos em grupo.
Quinta-feira:
Desenvolvimento de projetos, sejam eles científicos, artísticos, entre outros.
Sexta-feira:
Avaliações formativas, debates e reflexões.
4. Metodologias e Recursos
Escolha de Metodologias e Recursos para o Planejamento Escolar do Primeiro Semestre de 2025
Uma etapa crucial na elaboração do planejamento escolar para o primeiro semestre de 2025 é a seleção de metodologias e recursos a serem utilizados ao longo do período letivo.
Tipos de Metodologias e Recursos
Metodologias Ativas:
Gamificação
Aprendizagem baseada em projetos
Ensino híbrido
Tecnologia Educacional:
Uso de plataformas digitais:
Aplicativos educativos
Ferramentas interativas
Materiais de Apoio:
Livros didáticos e paradidáticos
Jogos educativos
Recursos audiovisuais
Exemplos de Metodologias e Recursos
Metodologias Ativas:
Trabalho em grupo
Gamificação
Aprendizagem baseada em projetos
Recursos Tecnológicos e Materiais Concretos
Apresentações
Vídeos
Livros paradidáticos
5. Avaliações
Importância e Tipos de Avaliações no Planejamento Escolar
As avaliações são instrumentos essenciais para observar o progresso acadêmico dos alunos, sendo fundamentais para identificar as principais dificuldades individuais e coletivas da turma.
Existem diferentes tipos de avaliações que podem ser utilizadas ao longo do semestre letivo, cada uma desempenhando um papel distinto. Confira os principais tipos:
Avaliações Diagnósticas: Utilizadas no início do semestre para identificar os conhecimentos prévios dos alunos.
Avaliações Formativas: Realizadas de forma contínua ao longo das atividades, acompanhando o desenvolvimento dos alunos.
Avaliações Somativas: Aplicadas ao término de ciclos de aprendizagem para verificar o conhecimento adquirido.
Autoavaliação: Incentiva os alunos a refletirem sobre seu próprio desempenho e progresso.
6. Registro e Monitoramento
Recursos de Registro e Monitoramento dos Alunos
Para registrar o progresso individual dos alunos, é essencial que os professores disponham de recursos adequados de registro e monitoramento. Além disso, é importante criar registros sobre a evolução da turma na totalidade.
Atividades para Registro e Monitoramento
Fichas de Acompanhamento: Prepare fichas específicas para monitorar o progresso de cada aluno.
Ajuste de Planejamento: Revise e ajuste o planejamento conforme necessário, com base no desempenho dos alunos e nos imprevistos que possam surgir.
Métodos para Registro e Monitoramento
Revisão Semanal: Revise semanalmente o progresso de cada turma, identificando avanços e dificuldades.
Reuniões Pedagógicas Mensais: Realize reuniões mensais com a equipe pedagógica para ajustar estratégias de ensino.
Feedback Contínuo: Mantenha um diálogo constante com os alunos e seus responsáveis, dando feedbacks regulares sobre o desempenho.
7. Projetos Especiais
Finalmente, mas sem perder a importância, veja uma seleção de projetos especiais que podem ser implementados ao longo do semestre letivo:
Ah, e se você gostou de receber o material gratuitamente, não se esqueça de apoiar este projeto compartilhando-o.
31 de janeiro de 2025
Stainer Silva - Pedagogo e Psicopedagogo Clinico e Institucional.
É um transtorno neurobiológico de causas genéticas, caracterizado por sintomas como falta de atenção, inquietação e impulsividade. Aparece na infância e pode acompanhar o indivíduo por toda a vida.
Sintomas em crianças e adolescentes:
Agitação, inquietação, movimentação pelo ambiente, mexem mãos e pés, mexem em vários objetos, não conseguem ficar quietas (sentadas numa cadeira, por exemplo), falam muito, têm dificuldade de permanecer atentos em atividades longas, repetitivas ou que não lhes sejam interessantes, são facilmente distraídas por estímulos do ambiente ou se distraem com seus próprios pensamentos. O esquecimento é uma das principais queixas dos pais, pois as crianças “esquecem” o material escolar, os recados, o que estudaram para a prova. A impulsividade é também um sintoma comum e apresenta-se em situações como: não conseguir esperar sua vez, não ler a pergunta até o final e responder, interromper os outros, agir sem pensar. Apresentam com frequência dificuldade em se organizar e planejar o que precisam fazer. Seu desempenho escolar parece inferior ao esperado para a sua capacidade intelectual, embora seja comum que os problemas escolares estejam mais ligados ao comportamento do que ao rendimento. Meninas têm menos sintomas de hiperatividade e impulsividade, mas são igualmente desatentas.
Sintomas em adultos:
Acredita-se que em torno de 60% das crianças e adolescentes com TDAH entrarão na vida adulta com alguns dos sintomas de desatenção e hiperatividade/impulsividade, porém em menor número. Os adultos costumam ter dificuldade em organizar e planejar atividades do dia a dia, principalmente determinar o que é mais importante ou o que fazer primeiro dentre várias coisas que tiver para fazer. Estressa-se muito ao assumir diversos compromissos e não saber por qual começar. Com medo de não conseguir dar conta de tudo acabam deixando trabalhos incompletos ou interrompem o que estão fazendo e começam outra atividade, esquecendo-se de voltar ao que começaram anteriormente. Sentem grande dificuldade para realizar suas tarefas sozinhos e precisam ser lembrados pelos outros, o que pode causar muitos problemas no trabalho, nos estudos ou nos relacionamentos com outras pessoas.
Tratamento:
O TDAH deve ser tratado de modo múltiplo, combinando medicamentos, psicoterapia e fonoaudiologia (quando houver também transtornos de fala e ou de escrita); orientação aos pais e professores e ensino de técnicas específicas para o paciente compõem o tratamento.
Fonte: Biblioteca Virtual em Saúde MINISTÉRIO DA SAÚDE
Estímulo e Cognição
Reflexão sobre a interação na prática psicopedagógica.
Refletir sobre como estímulo e cognição se relacionam na prática psicopedagógica, influenciando o aprendizado e desenvolvimento das crianças.
Na prática psicopedagógica, a interação entre estímulo e cognição desempenha um papel fundamental no processo de aprendizagem das crianças. 🧠💡 Ao compreendermos como esses elementos se conectam, podemos potencializar o desenvolvimento cognitivo dos pequenos, tornando o ensino mais eficaz e significativo. ✨
Os estímulos recebidos pelas crianças, sejam eles visuais, auditivos ou táteis, conseguem ativar processos cognitivos que influenciam diretamente como elas absorvem e processam informações. 🎨👂🤚 Através da reflexão sobre essa interação, os profissionais da psicopedagogia podem adaptar suas práticas de ensino, criando ambientes estimulantes que favoreçam o desenvolvimento integral dos educandos. 🌱📚
É fascinante observar como cada estímulo desencadeia reações cognitivas únicas em cada criança, evidenciando a singularidade de seus processos de aprendizagem. 🌈💭 Nesse contexto, a atuação do psicopedagogo se torna ainda mais relevante, por conseguir identificar as necessidades específicas de cada aluno e promover intervenções personalizadas que potencializem suas habilidades e competências. 👩🏫💬
Ao refletirmos sobre a interação entre estímulo e cognição na prática psicopedagógica, ampliamos nossa compreensão sobre os mecanismos que regem o aprendizado infantil, contribuindo para a construção de uma educação mais inclusiva e eficaz. 🌟📖 Vamos juntos explorar esse universo de possibilidades e transformações na educação! 💫
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